segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Outubro Rosa

Diz um velho ditado que “a desgraça não acontece somente na casa dos outros”. Ninguém deseja ou espera que algo de ruim possa lhe acontecer, mas devemos ter em mente que nós também somos “os outros” para nosso próximo. Portanto, se a desgraça não ocorrer na casa dele, ela pode acontecer na nossa.
Estou dizendo isto para me referir a um dos grandes males que assolam a humanidade, cujas maiores vítimas são as mulheres. Sim, são elas pelo fato de serem o alvo direto do câncer de mama. Quando se constata um caso positivo, o sofrimento é extensivo a toda família, porque todo mundo vive aquela dor.
Caros amigos, o problema deve ser visto de um ângulo real, por isso é que, de vez em quando, surgem campanhas de alerta para que sejam feitas as prevenções. Neste mês, estamos vivendo o “Outubro Rosa”, que nos leva a refletir sobre o câncer de mama.
Trata-se de um movimento internacional que divulga a importância dos exames para diagnóstico precoce do câncer de mama. Este é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo. Em recente estatística divulgada pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama responde  por 22% dos casos novos de câncer a cada ano no Brasil.
A campanha Outubro Rosa vem, justamente, para alertar a todas as mulheres que, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura são maiores. Fazer mamografia é fundamental para descobrir o câncer no início. O bom senso recomenda que, depois dos 35 anos, se deve ter um cuidado maior e fazer um exame clínico anual, principalmente se houver fatores de risco.
Existem muitos exemplos que poderíamos citar, porém, por uma questão de ética é melhor não apontar nomes, a não ser o caso da atriz Angelina Jolie, uma celebridade internacional, que descobriu que poderia desenvolver câncer de mama como consequência de uma predisposição genética hereditária. Ela encontrou sua própria solução, optando pela mastectomia profilática bilateral, na qual é retirada toda a glândula mamária, mas poupada a pele e mamilo, e colocada prótese bilateral.
De acordo com as estatísticas, aproximadamente 10 a 15% das mulheres que desenvolvem câncer de mama é em consequência de uma predisposição genética hereditária. Isto quer dizer que elas herdaram, do pai ou da mãe, um gene com mutação, e esta mutação aumentou o risco de elas desenvolverem o câncer de mama.
Temos visto, principalmente neste mês, as insistentes campanhas, com chamadas na TV, emissoras de rádio e até nos jornais. Grupos responsáveis pela saúde pública e líderes feministas promovem passeatas e eventos que levam, principalmente as mulheres, a pensar sobre o assunto.
Em um passado não muito distante, a expectativa de vida era baixa. Morria muita gente com cinquenta e poucos anos. Hoje a realidade é outra. A medicina e a ciência evoluíram e, em consequência, encontrou-se a cura para muitos males, entretanto o câncer ainda continua na lista das doenças, que, depois de atingir um certo estágio, não têm cura. Mas, o que nos conforta é que foram descobertos meios que podem amenizar essa dor e até curá-la, como já citamos acima, desde que o diagnóstico seja precoce.
Quero, especificamente, me dirigir às mulheres neste momento. Não deixe de fazer os exames necessários; não protele sua ida ao médico; cuide-se enquanto é tempo. A vida é um dom que Deus nos deu e Ele espera que saibamos cuidar dela, para que possamos evoluir como pessoa e ser humano. Desejo a todas as mulheres que tenham muita saúde e vida longa. Um grande abraço!

Carlão Pignatari - Deputado Estadual


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